sexta-feira, 3 de julho de 2009

Polícia identifica adolescente que postou vídeo de agressão a cão no Youtube

Imagens provocaram comoção entre os leitores de Zerohora.com
A polícia civil identificou o responsável por postar no YouTube o vídeo em que dois jovens aparecem espancando um cachorro na praia de Quintão nesta sexta-feira.


Segundo o delegado de Pinhal e do posto de Quintão, Peterson da Silva Benites, o adolescente de 17 anos foi ouvido hoje pela polícia. Ele afirmou não conhecer os agressores e ter recebido o vídeo de outra pessoa pelo celular. O YouTube retirou o vídeo do ar por quebra das regras de postagem.

— O responsável pela postagem disse que não colocou o vídeo no site com o intuito de fazer sensacionalismo, mas como uma forma de denunciar a agressão.

A polícia investiga quantas pessoas tiveram contato com o vídeo desde a gravação até o momento da publicação na internet para descobrir se houve apologia à violência contra animais. A prática de abuso e maus tratos contra animais prevê de três meses a um ano de detenção. A pena pode ser ampliada para até um ano e quatro meses pelo fato de a agressão ter provocado a morte do cachorro.

As imagens provocaram comoção entre os leitores de Zerohora.com. Foram 83 comentários sobre o tema até as 17h22min de sexta-feira. Em outros sites o assunto também provocou mobilização. A Sociedade Mundial de Proteção dos Animais (WSPA Brasil) recebeu 50 e-mails e 17 mensagens no Twitter de repúdio ao vídeo.

Segundo a veterinária e gerente de projetos da WSPA, Mônica Almeida, quando as pessoas se deparam com imagens de violência contra animais, podem encaminhar mensagens de aviso para o e-mail da sociedade, que tentará verificar a veracidade do vídeo. Caso a pessoa tenha mais informações sobre quem poderia ser o responsável, é importante denunciar o caso à polícia para que ocorra a investigação.

— Se alguém não tivesse feito a denúncia anônima para a delegacia, poderia não ter acontecido nada. A lei que coíbe violência contra os animais muitas vezes não é cumprida porque ninguém denuncia e os órgãos públicos não tomam




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