O transito de Jequié”, tema de discussão nas emissoras de radio, blogs e recentemente assunto em Audiência Pública
que aconteceu na ACIJ no dia 22 de fevereiro a pedido do Ministério Público Estadual, tem sido um dos pontos onde se revela o caos na administração pública municipal. Quando se refere à SUTRAM, que falta uma equipe para dar um norte nesse orgão, existe a falta de estrutura e recursos que não dão condições necessárias a manutenção e substituição de semáforos, organização e estruturação, assim como a implantação da zona azul e os inúmeros problemas implantados pela própria superintendência, como as duas rotatórias do Joaquim Romão, mostram o descaso por parte da prefeitura e a falta de respeito com o jequieense. As cidades em desenvolvimento tem investido na organização e nesse caso em Jequié apenas vemos a regressão, no que diz respeito principalmente a equipamentos modernos, os nosso semáforos são pré-históricos.
Jequié já recebeu por muitos visitantes o título de “transito da India”, e isso é preocupante pois só tem piorado, principalmente com o aumento do número de carros e motos.
Na audiência pública foi mostrado que o transito tem matado muito mais do que os casos de assaltos, brigas, dentre outros. Dados revelados informam que a violência no transito de Jequié é crescente e o órgão responsável não dá providencias. Para isso a prefeitura tem quinze dias a contar da audiência para mostrar soluções, assim como criar concurso público para que o referido órgão tenha condições de funcionar.
Vale lembrar que o pedestre tem sofrido muito ao atravessar os cruzamentos, sem citar quando os passeios, lugar para a livre circulação do pedestre, é usado como depósito de entulho, material de construção, circulação de bicicletas, ou quando utilizam o espaço como particular para comercializar, como é o caso de algumas lojas do centro e até mesmo os camelôs que expõem seus produtos fazendo uso das calçadas. Algumas reformas e construções levam meses para desbloquear os passeios, causando acidentes e constrangimento para os pedestres.
No horário de rush é notório que a imprudência maior, é por parte dos motociclistas que tentam agilizar seu percurso costurando outros veículos em alta velocidade, colocando vidas em risco. Jé existem em alguns pontos pequenos engarrafamentos.
Diferente do município de Ilhéus que é proibido carroças na cidade, Jequié tem ainda essa cultura de carroças que prestam serviços de carrego, ou muitas vezes servem como veículos para algumas famílias, desfilam em pleno horário conturbado do "trânsito da India", atrapalhando o fluxo normal, invertendo mão e contra-mão e até mesmo invadindo o sinal vermelho.
Postado por paulapadrao@gmail.com
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