quarta-feira, 22 de abril de 2009

Entendendo a validade e relevância da causa animal

Robson Fernando


(Artigo dedicado às pessoas que tentei conscientizar nos últimos três anos)

A defesa da causa animal universalizada para todas as espécies animais não-nocivas, graças à internet, ganhou alcances muito grandes e um poder de influência de massas muito maiores do que 20 anos atrás.



Hoje já é possível convocar protestos em muitas cidades populosas do Brasil, por exemplo, contra rodeios e casacos de pele e levar panfletagem virtual para o alcance de milhões de internautas em questão de dias ou mesmo horas. Com essa facilidade de comunicação, entretanto, essas milhões de pessoas foram pegas desprevenidas e quase que de surpresa. Muitos, em cuja cultura estavam acostumados a respeitar apenas a vida e bem-estar de cães e gatos, viram-se sem entender essa “inovação” moral de estender o zelo pelos animais não-humanos para todas as espécies não-nocivas. A população se acostumou por toda a vida, por muitas gerações, a comer carne e ovos e tomar leite não-materno, torcer pelos peões e vaqueiros em rodeios e vaquejadas, admirar os animais fazendo proezas nos circos, ver celebridades ostentando “luxuosos” casacos de pele natural, etc. e a considerar o dogma moral de que a espécie humana é a única espécie animal passível de ter direitos plenos a uma vida justa e íntegra ainda que signifique o detrimento de todos as outras espécies de animais, não vendo nada de errado nessas coisas.

Até que, pelo “tsunami de informação” desencadeado pelas facilidades virtuais, como blogs, sites de relacionamento, e-cards, e-mails encaminhados (os famosos “FW:”) e outros recursos, viram que tudo isso que estavam acostumados a fazer e apreciar são atos antiéticos, muito prejudiciais e atentatórios contra a harmonia universal, ao contrário do que pensavam. Surpreendemos a imensa população humana planetária com novos ideais que abrangem também os animais não-humanos no objetivo de bem comum e de harmonia, que se somam aos tão antigos ideais de se resolverem os problemas humanos. Sendo esses aspectos tão inéditos e radicalmente diferentes das concepções morais seguidas hoje, foi normal que as pessoas reagissem - e ainda hoje reajam – com demonstrações de incompreensão, com um forte reacionarismo, um comportamento de não querer aceitar a validade desse paradigma tão “novo”, “estranho” e “radical”. É como se fosse uma forte onda de água com bilhões de pílulas vermelhas (vide o conceito de Pílula Vermelha do filme Matrix) que desequilibrou e derrubou os banhistas da praia no chão em vez de refrescá-los. Com o objetivo de quebrar ao menos um pouco dessa estranheza e reação negativa que a causa zôo-universalizada despertou, vou esclarecer tudo o que defendemos para quem ainda não nos entende direito e acha que estamos “perdendo tempo” num paradigma tão “irrelevante”.

Começando por um breve relato de minhas conscientizações (mas cuja encaração de problemas não é de minha exclusividade). Nos últimos três anos, dei de cara com muitos argumentos de desqualificação por falsa prioridade, em outras palavras os velhos e surrados Argumentos das Crianças e dos Pobres, que nos deixam tão “loucos” com a incompreensão por parte das massas. Por mais cruel que fosse o hábito que eu denunciava, como casacos de pele e consumo de carne, e por mais que eu argumentasse racionalmente, as pessoas não conseguiam assimilar que o hábito denunciado era errado e que a causa que eu defendia tinha um sentido lógico válido. Uma vez que, para essas pessoas receptoras de minhas informações e protestos, vale o dogma de que só humanos merecem ter direitos, meus tópicos no orkut e em outros sites eram respondidos com argumentos como “Com tanta criança passando fome, você pensa logo em animais irracionais?” e “Pára com essa besteira de agradar os animais enquanto tem tanta gente passando necessidade!”, uma família de argumentos que quer dizer que “a causa animal não é nada importante quando se tem muitos problemas humanos para se resolver”. Se você também pensa assim, adotando esse argumento que já comprovamos ser absurdo e preconceituoso, vai no mínimo ficar pensativo pelo que ainda irá ler neste artigo.

Agora, direto ao assunto, lança-se a pergunta: por que é relevante e importante defender os animais não-humanos? Qual a graça em ser vegetariano, lutar contra rodeios, caça e casacos de pele?

Em primeiro lugar: assim como os humanos, boa parte dos animais é dotada de sentimentos, virtudes, senciência - capacidade de sentir dor, calor e frio e reagir perante essas circunstâncias - e propriedades psicológicas. Os bois, porcos, frangos, coelhos, peixes, etc. que você comeu ou de quem você extraiu peles eram seres que tinham bastante capacidade de sentir apego, amizade, tristeza, medo, saudade e outras coisas que grande parte dos humanos ainda acredita que sejam exclusivas de sua espécie. Caso você ainda não acredite e queira provas, dou como exemplo os animais domésticos mais apegados à convivência com os humanos: o cachorro e o gato. Você vê tudo de bom neles, e sentimentos que parecem até mais apurados do que os do homem. Por exemplo, seu gato ronrona em você, te cumprimenta miando, sobe em seu colo querendo carinho... Seu cão brinca com você, fica todo contente e extasiado quando você chega daquela viagem, ficou todo recolhido quando aquele cachorro do seu vizinho morreu, adora brincar com o companheiro (supondo que você tenha dois cães)... E o melhor: muitas das nossas maldades humanas, como ódio, preconceito e crueldade racional, não são encontradas neles ou estão tão latentes que não são perceptíveis por nossa ciência ou sabedoria popular. Sem querer ser falacioso, mas, quando você tem um ou mais bichinhos desses com você, é difícil continuar achando que essas propriedades inteligentes e sentimentais são meros “triggers” de instinto. Caso você ainda duvide, pergunto-lhe: o que você sente também não seriam “triggers” de reação a estímulos? O que difere o comportamento amistoso do seu bichinho da simpatia que você tem para com seus amigos humanos, por exemplo? Entendo sim que sentimentos são estímulos psiconeurológicos, mas esse atributo de estímulos é comum entre todas as espécies de animais dotados de sistema nervoso, desde o Homo sapiens até os celenterados, animais com o sistema nervoso mais rudimentar do Reino Animal.

Complementando esse primeiro argumento, vemos que os humanos urbanos têm o costume de acreditar que apenas animais estritamente domésticos são os únicos que têm atributos “humanóides”, mal sabendo que outras espécies que a humanidade explora possuem tanta inteligência quanto cães, por exemplo. A defesa animal mostra que essa crença é extremamente limitada e fruto de inexperiência em convivência com animais rurais. Segundo tantos testemunhos disponíveis na internet e em revistas, porcos[1], bois, frangos, cavalos, chimpanzés, aves em geral, etc. são dotados de propriedades psicológicas e também de sentimentos, incluindo apego aos companheiros de espécie e aos tutores humanos. Notamos, para dar alguns exemplos, a inteligência e lealdade dos porcos para com tutores que os vêem com estimação, a esperteza de muitos cavalos, a socialização dos coelhos[2] e o próprio desespero descomunal com que bois, porcos e frangos encaram os confinamentos finais e os corredores da morte nos matadouros. Sem falar nos casos de desordem psicológica que, quase sempre mediante exploração intensiva por parte de humanos, tornam touros muito furiosos, chimpanzés mentalmente desequilibrados[3], frangos estressados praticando automutilação[4], etc.

Diante desse primeiro argumento, você pode ter um pouco da noção da nobreza que há em proteger os animais, tendo eles muito mais em comum conosco do que você pensava. Você ainda acha que proteger os animais não é nada importante em comparação a proteger a porção mais necessitada de nossa sociedade?

Caso responda sim, treplico: eu sei sim que proteger as crianças da fome e da violência no país é ultra-importante, jamais neguei isso nem acho algo de sã consciência renegar o zelo pela nossa sociedade. Então pergunto: se os animais, mesmo tendo tanto em comum conosco, são uma causa “distante” segundo seu jeito de pensar em comparação com os problemas da sociedade daqui, convido você a pensar sobre outras causas que, segundo sua lógica, também são distantes e irrelevantes para a realidade nacional. Por exemplo, por que vamos pensar nos problemas da Palestina atritando com Israel se há tantos problemas sociais e políticos aqui no Brasil? Por que você vai inventar de ser diplomata para estabelecer a paz no Timor Leste ou no Haiti se o Brasil já tanto carece de paz, com essa violência? Por que vamos pensar no direito dos Hare Krishna a celebrarem suas crenças religiosas no Brasil se eles são menos de 2 mil pessoas[5] e é irrelevante defender menos de 2 mil pessoas quando há mil vezes mais candomblecistas lutando contra os preconceitos vindos da maioria da população? Por que vamos pensar nos indígenas, que deveriam se virar sozinhos com sua cultura monoétnica, se há tantos brancos, negros e mestiços passando necessidade nas ruas das cidades brasileiras?

Agora você vê o quão absurdos são esses argumentos de desqualificação por falsa prioridade, dentro das quais estão incluídos os Argumentos das Crianças e dos Pobres que você lança mão quando se depara com um defensor animal? Vê o quão irracional é preocupar-se - muitas vezes hipocritamente - com uma causa específica ao mesmo tempo em que fala pejorativamente mal de outras de importâncias diferentes mas nunca menores ou menos relevantes?

Voltando às razões que eu dou para se defender os animais... O segundo grande argumento pelo qual nós nos guiamos é a insuportável tolerância das pessoas para com maus tratos contra animais. Com a base do primeiro argumento, enxergamos a violência e exploração contra os animais como crimes contra nossos semelhantes. Semelhantes porque, sendo humanos, somos parte do Reino Animal, Filo dos Cordados (Chordata) e Classe dos Mamíferos (Mammalia). Desenvolvimento cerebral à parte, temos todas as características inerentes a um mamífero, somos apenas mais uma espécie entre as milhares da classe, com a mesma gama de particularidades que difere qualquer ordem de mamíferos da outra – o Homo sapiens e seus ancestrais mais recentes (como o Homo erectus) e parentes (como o Homo neanderthalensis) são as únicas espécies da ordem homínida. Nossos genes são mais de 90% semelhantes aos de outros mamíferos[6]. Sendo portanto tão semelhantes aos nossos irmãos não-humanos, não temos direito nenhum de nos gabar como “os superiores” ou “os encarregados de dominar todos os outros animais”, muito menos de praticar violência contra eles. Lembremos que as agressões de muitos grupos humanos contra outros grupos humanos ao longo do tempo basearam-se na idéia de superioridade por “raça”, etnia, religião, situação social ou nacionalidade, sempre apoiada em argumentos furados e falaciosos baseados em fanatismo religioso, nacionalismo cego, pseudociência, ideologias totalitárias e/ou simplesmente estupidez crua. Não é preciso muito para se notar que os animais são o último grupo de seres inferiorizados e explorados na base dessa idéia de “superioridade”.

Desculpem-me os seguidores das mais diversas religiões, principalmente as monoteístas, mas estas têm grande parte de culpa nessa superiorização humana, vide seus dogmas de que “o homem é a única espécie que é imagem e semelhança com a divindade” e “ao homem Deus deu a incumbência de dominar as demais espécies” e a defesa, por lei religiosa, da caça, pesca e criação de animais para consumo.

Juntando fatores de religião, cultura, tradição e economia, originaram-se muitos métodos de dominação e exploração dos animais, como pseudo-esportes (rodeios, vaquejadas e touradas são os maiores exemplos), vivissecção e esfola de animais para extração de suas peles. Sem falar na ignorância ou estupidez de boa parte da população, que vê os animais como passíveis de atenderem ordens à força ou mesmo como brinquedos. É aí que surgem os maus tratos e mesmo assassinatos de bichos, que tanto se reporta em sites e blogs e para os quais reivindicamos punição com toda nossa força. Maus tratos e assassinatos de animais não-humanos são crimes de acordo com a Lei de Crimes Ambientais, Artigo 32, e não deveriam ser tolerados. No entanto, vemos com pesar que grande parte das pessoas pouco ou nada se importa quando cães são espancados por tutores delinqüentes, gatos são envenenados por anônimos, cavalos são chibatados impiedosamente, bois são torturados em arenas de rodeio e raposas são brutalmente espancadas, eletrocutadas e esfoladas vivas para a extração de pele para casacos. E essa maioria ainda vem nos expor falsas prioridades supostamente mais importantes quando estamos nos esforços de combater esses crimes brutais. Lembre-se: são nossos irmãos de vida, providos de muitas virtudes nossas e desprovidos de muitas maldades racionais que temos ativas ou latentes. E o preconceito humano, inclusive talvez de você que lê este artigo, contra os bichos dá a idéia de que a pura falta de habilidades como raciocínio, intelecto e cognição avançada é motivo suficiente para ser livre para explorar, espancar e matar animais por motivos fúteis. Uma vez você reconhecendo tudo isso, dificilmente irá continuar levando adiante o senso comum de que nossa luta não é menos importante que as lutas em prol de uma sociedade humana mais justa.

Mais um fator que trago aqui: é bom ficarmos de olho nos criminosos que torturam ou matam animais, porque eles são potenciais assassinos e/ou torturadores de humanos[7]. Muitos assassinos americanos torturavam e matavam bichos quando eram crianças ou adolescentes, e, nessa noção, muitos assassinos de qualquer lugar do mundo certamente repetirão em pessoas os crimes cometidos contra os não-humanos caso não sejam detidos a tempo. Como motivos, figuram o não-controle dos impulsos agressivos psicopáticos e (atenção para as semelhanças de instinto dos humanos com os outros animais!) dos instintos de virilidade bruta, incontinência sexual e feralidade selvagem latentes nos humanos. Portanto, jamais devemos permitir que as crianças maltratem os animais, porque, sem o impedimento devido, poderão estar regando uma árvore maldita e mesmo várias vidas humanas correm potencial risco de serem ceifadas quando esses pequenos delinqüentes crescerem.

E talvez o argumento mais notável para você, esse eu jamais poderia esquecer. Até citei como uma propriedade animal, mas vou dar toda relevância agora: o sentimento de dor. Um exemplo mais prático é quando você sem querer pisa na patinha do seu cachorro ou do gato. Ele sai correndo “câin-âin-âin-âin...” ou “wheeennnhhhau!”, porque sentiu muita dor quando houve esse pequeno acidente. Outro exemplo, mais bruto: um boi, quando golpeado com um machado ou uma marreta, vai mugir de forte dor, caso o golpe não seja fulminante (por favor, não teste!). A presença de dor está presente ao menos nos Filos dos Cordados[8] e dos Crustáceos[9], os quais abrangem a grande maioria dos animais mais explorados pelo homem. Se você ainda acha que não há dor no (mal)trato e abate dos animais explorados para consumo, sinto dizer que está enganado(a). O que mais há em matadouros, ora nos clandestinos ora mesmo nos que atendem às exigências sanitárias legais, é sofrimento e dor, vide choques elétricos, bois sofrendo marretadas e porcos mal-insensibilizados sendo degolados[10]. Nos rodeios, os sedéns espremendo o ventre dos bois ou eqüinos e os golpes de espora causam muita dor e asfixia nos animais torturados. Nas vaquejadas, o puxão da cauda do boi vitimado causa profunda dor neste. Sem falar nas torturas descomunalmente cruéis contra animais vítimas de extratores de peles.

Se você ainda quer pensar muito ou totalmente na sociedade necessitada e pouco ou nada nos animais e levar adiante sua idéia de que ambas as causas não podem ser simultâneas, venho dar mais uma luz: ativistas defensores dos animais prestam muito para pessoas necessitadas. Nada, exceto ocasional falta de tempo, impede que nós ajudemos as pessoas, especialmente pela educação do respeito ao próximo tanto humano como bicho. Sem querer me mostrar como um “exemplo de pessoa a ser seguido”, mas eu tenho experiência de escrever tanto artigos voltados para a defesa animal quanto textos voltados para a sociedade humana[11]. Outro detalhe é que, entre as pessoas que prestam ajuda ora para os humanos ora para os outros animais ora para ambos, praticamente não existe conflito de prioridades, pois sabemos muito bem que uma causa complementa a outra, como os pontos que se ligam e formam uma estrela de cinco pontas. Não será nada harmonioso termos uma sociedade humanamente justa mas que explora violentamente seus bichos, do mesmo jeito que era tão absurda a idéia nazista de prosperidade mundial da “raça ariana” em detrimento de todas as outras etnias humanas.

Depois de tanta exposição aos fatores que mostrei para a relevância da causa animal, vejo que você pode ainda estar se perguntando: “Se é errado explorar os animais, então qual é a importância de eles existirem?”. Primeiro, respondo: é a mesma importância que todas as milhões de espécies animais possuem individualmente na ecologia terráquea. E segundo, pergunto com um espelho voltado para a humanidade: qual a importância da existência da espécie humana? O que a espécie humana tem de tão especial para a natureza fora o lugar na cadeia alimentar que já foi abandonado outrora? Uma vez que a humanidade não pertence mais à cadeia alimentar propriamente natural, quais seriam as más conseqüências da extinção humana? Se a espécie humana não tivesse existido e nós fôssemos todos bichos selvagens, qual a falta que a ordem homínida faria? Lembre-se de que o homem em dez mil anos demonstrou ter uma importância, exceto voltada para a sua própria espécie, centenas de vezes mais negativa do que positiva para a integridade da natureza do planeta Terra. Uma simples espécie animal, caso seja extinta, fará dramática diferença na dinâmica ecológica, sua extinção traz graves problemas de desequilíbrio ecológico. Talvez o homem ainda fizesse falta caso fosse extinto, uma vez que bilhões de hectares de plantações agrícolas e pastos lotados de animais ex-explorados seriam deixados para trás, mas uma extinção humana gradual, do mesmo jeito que as ações antrópicas estão provocando em milhares de espécies ao redor do planeta, seria “saudável” para a Terra. Por favor, não entenda como se eu estivesse pregando o extermínio da humanidade! Estou apenas demonstrando o quão absurdo é duvidar da importância dos animais para a natureza.

Concluindo tudo: a causa animal transcende a definição de “importância”, assim como o faz o zelo por uma sociedade humana justa e pacífica. Diante de toda essa exposição, você vai pensar e finalmente comprovar que uma sociedade justa respeita tanto seus componentes humanos como seus companheiros não-humanos. E que uma causa de jeito nenhum pode excluir a outra. Espero que sinceramente você tome a iniciativa de refletir e, pelo menos, respeitar a validade da causa da defesa animal. Lembre-se sempre: não é válido falar em respeitar o próximo humano quando se despreza e maltrata o não-humano.

Fontes:
[1] http://www.animaisexcepcionais.org/index.php?option=

content&task=view&id=1
[2] http://www.animaisexcepcionais.org/index.php?option=

content&task=view&id=28
[3] http://www.direitoanimal.org/notiresu.php?sin=67
[4] http://www.vidadecao.com.br/ave/index2.asp?menu=

automutilacao.htm
[5] http://www.diarioon.com.br/arquivo/3272/geral/

geral-3952.htm
[6] http://edition.cnn.com/2002/TECH/science/12/04/

coolsc.coolsc.mousegenome/index.html
[7] http://www.pea.org.br/curiosidades/

curiosidades_estudo_01.htm
[8] http://www.vegetarianismo.com.br/sitio/index.php?option=

com_content&task=view&id=1193&Itemid=34
[9]http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,,OI2058327-EI8145,00.html
[10] http://www.institutoninarosa.org.br/consumo_alimentacao.html
[11] http://www.artigos.com/option,com_comprofiler/

task,userProfile/user,877/Itemid,103/



Robson Fernando
Estudante e articulista amador, é dono do blog Consciência Efervescente http://conscienciaefervescente.blogspot.com. Entre em contato por robfbms@hotmail.com
Fonte:© Tribuna Animal 2003/2008



Um comentário:

Robson Fernando de Souza disse...

Muito obrigado pela reprodução do meu artigo. É muito bom que um trabalho de conscientização seja propagado pelo máximo possível de lugares pro máximo possível de pessoas.

Os blogs que publicam meu trabalho eu considero irmãos de consciência do meu blog, o Consciência Efervescente (http://conscienciaefervescente.blogspot.com/).

Será muito bom se vocês conhecerem meu blog e aceitarem uma parceria de divulgação recíproca.

Beijos