sexta-feira, 15 de maio de 2009

BUGIOS - Operação vai investigar ocorrência de febre amarela no sul do Estado

Trabalho será feito em Camaquã, Chuvisca e Cristal

Na próxima semana, técnicos da Divisão de Vigilância Ambiental em Saúde, do Centro Estadual de Vigilância em Saúde, em parceria com o Exército, estarão nos municípios de Camaquã, Chuvisca e Cristal para realizar uma operação de campo e verificar se a área deve entrar para a zona de risco da febre amarela.



Por enquanto, os três municípios estão fora da região de risco para a doença. A ação ocorrerá entre os dias 19 e 21 de maio.

O objetivo da ação é buscar bugios mortos e procurar e capturar os vivos para verificar se eles são vítimas da febre amarela. Esses animais são um sinal da ocorrência da doença, mas não são transmissores da doença.

No total, são 290 os municípios gaúchos na área de risco. As informações são do governo do Estado.



Eles não são os vilões

Nome de uma dança genuinamente gaúcha, símbolo de parques e zoológicos e considerado animal vulnerável à extinção, o bugio está agora com a vida ameaçada pelas mãos do homem. Desde que a febre amarela se espalhou pelo Rio Grande do Sul, o macaco tem sido visto pelos desinformados como o culpado pela doença.
E é justamente o contrário: entre os macacos, o bugio é o mais sensível à febre amarela. Por isso, quando picado pelo transmissor (o mosquito Haemagogus) da febre amarela silvestre, ele morre em até cinco dias, tornando-se o alerta aos seres humanos de que a doença pode estar naquela região.


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