Depois de discussão sobre matar ou não animais durante uma reunião no Ministério Publico em Caxias do Sul, o consenso foi propor a implantação de microchips em todos os pitbulls da cidade. Cada cão deverá ser cadastrado e identificado pela prefeitura. A medida, proposta depois que dois pitbulls mataram uma idosa no dia 7 deste mês, facilitaria o rastreamento e a fiscalização dos animais.
Os representantes da Brigada Militar (BM), Polícia Ambiental (Patram), Sociedade dos Amigos dos Animais (Soama) e secretarias municipais da Saúde e do Meio Ambiente, presididos pela promotora Janaina de Carli dos Santos, também querem proibir o comércio de pitbulls em Caxias. Todos os filhotes, machos e fêmeas, devem ser castrados para, gradativamente e sem matar animais, reduzir cães dessa raça na cidade.
O QUE É
- É um aparelho do tamanho de um grão de arroz que pode ser implantado sob a pele do animal
- Cada microchip é único. Nele podem ser inseridas diversas informações sobre o animal e seu dono. Clínicas veterinárias, inclusive de Caxias do Sul, usam essa tecnologia para identificar seus clientes
- Os dados do microchip podem ser consultados usando um aparelho semelhante a um detector de metais. Ele capta as informações e as transfere para uma tela de computador
- São produzidos com um material chamado bio-vidro, que não causa danos à saúde do animal. Segundo normas internacionais, os microchips podem ser lidos por qualquer aparelho no mundo
- Não possui bateria. É energizado quando recebe um sinal da leitora
- A aplicação é indolor, dispensando anestesia
- Animais podem receber o aparelho a partir de cinco semanas de idade
ONDE É USADO
- Países como Estados Unidos, Canadá são pioneiros na tecnologia
- Em 2002, o parlamento europeu emitiu regras para uso do microchip. A intenção é usá-loar o aparelho em todos os animais de estimação da Europa
- Em estados brasileiros como o Paraná e São Paulo, o microchip já é usado em algumas cidades para controle sanitário e combate ao abandono de animais
Fonte:jornal Pioneiro:
Nenhum comentário:
Postar um comentário