Por não ter cura, a única saída para combater a doença, no caso positivo, é o sacrifício dos animais.O Centro de Controle de Zoonoses de Itupeva faz um alerta aos proprietários de cavalos e éguas para o esclarecimento sobre a anemia infecciosa eqüina (A.I.E),
doença viral transmitida entre os animais e que não tem cura. O médico veterinário do CCZ, Edimar Polli, explicou que, apesar de não ter sido informado oficialmente pelo EDA (Escritório de Defesa Agropecuária de Jundiaí), o CCZ da cidade está muito preocupado com a proliferação da doença. Por não ter cura, a única saída para combater a doença, no caso positivo, é o sacrifício dos animais. Já foram confirmados dois casos em Itupeva.
A anemia infecciosa equina é uma doença semelhante ao vírus da AIDS em humanos. Caso o proprietário do animal suspeite que algum animal esteja doente, entre imediatamente em contato com o CCZ pelo telefone (11) 4496.1777.
Conheça a doença:
Transmissão: a doença se dá por sangue, material contaminado (seringa, agulhas) ou em todos os tecidos e secreções que estejam com o vírus. Esta doença pode se alastrar de forma muito rápida pelas moscas sugadoras de sangue ou por instrumentos cirúrgicos contaminados se foram usados. As éguas podem infectar os potros ainda que no útero.
O período de incubação varia de uma semana até três meses.
Sintomas: muita febre, depressão, fraqueza progressiva, perda de peso entre outros.
Lesões: aumento do baço e linfonodos, mucosas pálidas, edema subcutâneo entre outros.
Diagnóstico: é feito por testes sorológicos. Fique atento para cavalos com perda de peso acompanhado de febre periódica.
Tratamento: não existem até o momento, nem mesmo vacinas.
Controle: se identificado cavalo positivo, deve-se isolá-lo do grupo. Deixar em quarentena a estabulação é muito importante devido às moscas sugadoras que se tornam vetores para disseminação e expansão da doença.
Não permitir a saída de animais da propriedade onde foi identificado algum animal positivo. A quarentena é indispensável. Os proprietários devem ter a responsabilidade e consciência para tal conduta, assim como o médico veterinário que atender o caso deverá orientar e esclarecer, dando a importância que esta doença merece para que não se torne epidemia na região.
O CCZ recomenda, ainda, que se algum veículo (caminhões, camionetas ou outros) foi utilizado no transporte de animais doentes ou suspeitos, deve-se realizar a desinfecção com produtos a base de amônia ou formol, antes desses veículos retornarem à propriedade.
Atenção: o estado de quarentena de propriedades que tenham animais suspeitos é muito importante.
Fonte: Jornal de Itupeva Online
Ricardo Pupo
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