Pássaros silvestres sofrem com o contrabando em Rondônia. A alta cotação no mercado illegal resulta na retirada dessas espécies de seu habitat. O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Renováveis (Ibama/RO) apreendeu cerca de 50 espécies com criadores irregulares. As informações são do jornal Diário da Amazônia.
É preciso fazer cadastro no órgão para criar espécies como o curió, e o comércio do animal não é permitido. O curió está em extinção, em conseqüência de desmatamentos, poluição de rios e a ação de agrotóxicos nas plantações.
Registro
Pássaros silvestres devem ter nascido em cativeiro para que criadores possam mantê-los de forma legal. O proprietário deve procurar o Ibama para que o órgão coloque a anilha, uma espécie de pulseira com seqüência alfanumérica no animal. O procedimento também inclui taxa anual de R$ 30. Quando a espécie morre, o criador deve devolver a anilha.
Os documentos para cadastro são CPF, RG e comprovante de residência dos últimos seis meses.
A ação de contrabandistas inclui a falsificação de anilhas, prática comum em Rondônia, segundo o chefe de fauna e analista ambiental do Ibama/RO, Élio Tadeu Karrat.
Penalidades
Quem for pego com animais sem registro ou anilhas falsificadas, além de perder a guarda do animal, pode responder por crime de falsificação de documento público junto à Policia Federal.
Para denunciar contrabando de animais silvestres o telefone é: 0800. 618080.
Fonte: Portal da Amazônia
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