EFE -A casa de veraneio do executivo da Novartis em chamas; fogo teria sido provocado por militantes
Casa de executivo da Novartis é incendiada, túmulo de sua família sofre profanação e ele recebe ameaças
ZURIQUE - Ativistas dos direitos dos animais reivindicaram a autoria de um incêndio que atingiu a casa de veraneio do executivo-chefe da farmacêutica Novartis, Daniel Vasella, no mesmo dia em que a polícia suíça informa que um segundo túmulo de sua família foi profanado.
Vândalos picharam uma lápide da família Vasella com a frase "Drop HLS Now" (Abandone o LHS Agora), numa referência à instalação britânica de testes em animais Huntingdon Life Sciences.
Duas cruzes de madeira também foram cravadas no solo. As autoridades suíças recusaram-se a comentar os informes de que as cruzes traziam o nome do executivo da Novartis e de sua mulher.
A casa de veraneio mantida por Vasella na Áustria pegou fogo na segunda-feira, 3, e o ministério do Interior austríaco disse ter recebido uma reivindicação de responsabilidade de um grupo chamado Forças Militantes contra Huntingdon Life Science.
Em uma declaração publicada na internet, o grupo disse ter usado com coquetel molotov contra a cabana de caça de Vasella.
"Entenda que isso vai continuar até que você corte todos os laços com Huntingdon Life Sciences. Atacaremos sua vida privada sempre que possível", diz a declaração.
O cemitério atacado foi o mesmo onde o túmulo dos pais de Vasella já havia sido profanado, e uma urna contendo as cinzas da mãe do executivo, roubada.
A polícia encontrou também as letras "SHAC" - sigla em inglês do grupo Pare a Crueldade com Animais de Huntingdon - escrita a tinta. O Shac negou envolvimento nos atentados, mas disse que alguma pessoa de opiniões parecidas pode estar por trás deles e prometeu dar prosseguimento a suas campanhas contra as empresas que acusa de serem clientes do Huntingdon, como Novartis, AstraZeneca, Bristol-Myers Squibb e GlaxoSmithKline.
A Novartis disse que não usa mais o Huntingdon, mas que suspeita que o Shac ou outros ligados ao grupo estejam por trás dos ataques.
Fonte:Estadão.com
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