Prefeitura da Ilha iniciará programa municipal para o controle populacional de cães e gatos de rua
Campanha esterilizar é um ato de amor terá parceria com a Faculdade de Medicina veterinária da UNISA e apoio do Grupo de Proteção aos Animais (GPA) e beneficiará, neste primeiro momento, cãezinhos de rua ou pertencentes às famílias inscritas nos programas sociais da Prefeitura.
Ilha Comprida – Você sabia que uma cachorrinha e seus descendentes podem gerar, em 6 anos, 73 mil cãezinhos e uma gata com vida reprodutiva pode deixar até 240 mil gatinhos? Você sabia que o descontrole populacional de cães e gatos é o maior responsável pelo abandono, maus tratos e transmissão de doenças dos animais de rua? É diante desse quadro que entidades de proteção aos animais de todo o mundo e poder público investem em campanhas de esterilização de cães e gatos.
A esterilização é uma cirurgia que consiste na remoção do útero e de ovários, na fêmea, e dos testículos, no caso dos machos. É definitiva e impede a procriação. Cidades como São Paulo, Taboão da Serra, Campinas, Jundiaí, Embu, e outras, já desenvolvem campanhas municipais com sucesso. Na região, o município da Ilha Comprida dá o passo inicial com a realização da campanha de esterilização entre os dias 1 e 4 de julho, iniciativa voltada exclusivamente para cães e gatos de rua e dos animais pertencentes às famílias de baixa renda inscritas nos programas sociais.
O prefeito Décio Ventura afirmou que esterilizar os animais de rua é também investir na saúde da comunidade.”Cães de rua podem ser vetores de doenças e precisamos controlar a superpopulação com a esterilização, que é um método avançado, ético e eficiente”, afirmou. A diretora municipal de saúde da Ilha, Letícia Régio Narita Rodrigues, afirmou que a campanha tem ainda os objetivos reduzir o abandono e os maus tratos praticados contra os animais de rua e diminuir o risco de contágio de doenças transmitidas às pessoas pelos animais errantes.
Vantagens da esterilização:
Fêmeas
- O cio deixa de ocorrer, conseqüentemente não há mais sangramento
- A fêmea deixa de atrair machos para procriar
- Diminui o risco de câncer nas mamas e elimina o câncer de útero
- O animal fica mais tranqüilo
- Estará se livrando da piometra (infecção no útero) que atinge cerca de 60% das cadelas não castradas e cujo tratamento inclui a esterilização
-Não, as fêmeas não engordam. Em 30% dos casos, o apetite aumenta, mas se a ingestão de alimentos for controlada após a cirurgia, esse problema tende a diminuir.
-Castrando a partir dos dois meses de idade, há as vantagens de redução de 90% das chances de terem câncer de mama e a recuperação pós-cirúrgica é mais rápida
Machos
- É mais simples que as fêmeas
- Ele continua guardião da casa e da família
- O animal fica mais tranqüilo
- Diminui o risco de fugas atrás de fêmeas
- Diminui a necessidade de marcar território
- Reduz o problema de latidos excessivos e uivos
- Não terá câncer nos testículos
- Estará menos sujeito a tumores anais
(Fontes: Instituto Nina Rosa e American Humane Association).
Fonte : Marcia Colla
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