A gigantesca mancha de petróleo que atingiu o Golfo do México, no litoral dos Estados Unidos,
continua se propagando com velocidade e causando grande prejuízo ambiental, mesmo com as tentativas de conter o vazamento do produto. Depois de se espalhar pela superfície do mar, agora a maré negra começa a contaminar o solo oceânico, em profundidades de até mil metros.
A contaminação do solo representa uma séria ameaça para a vida marinha, inclusive de espécies que até então não haviam sido afetadas pela mancha de petróleo.
Os trabalhos para salvar os animais já atingidos continua. Em um centro veterinário na Louisiana, 200 aves contaminadas pelo óleo já foram tratadas. Os animais precisam ser lavados três vezes com detergente para conseguirem voar de novo.
A maior catástrofe ambiental da história dos Estados Unidos completa 51 dias e já atinge a popularidade do presidente Barack Obama. Uma pesquisa do jornal “Washington Post” revelou que 69% dos americanos consideraram a resposta do governo ao vazamento muito fraca. A rejeição é maior do que a enfrentada por George W. Bush após a passagem do furacão Katrina por Nova Orleans.
Em entrevista à rede NBC, Obama criticou a British Petroleum, empresa responsável pelo desastre, e afirmou que se reuniu com especialistas para saber "que traseiros chutar" na hora de punir os responsáveis
EBAND
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