Falta de quórum determinou o encerramento da tumultuada sessão.
A imagem do painel indica empate que com o voto do Ver.Sebenelo que presidiu a sessão por impedimento do Vereador Melo por ser o autor do Projeto, e desempatou ficando a votação final 17x 16 votos pela retirada do requerimento apresentado pelo PT que queria postergar por 04 sessões a votação do Projeto.
Após serem derrotados na votação do requerimento que pedia o adiamento da votação do projeto que prevê a retirada gradativa das carroças das ruas de Porto Alegre por 17 a 16, vereadores do PT, PCdoB, PTB, PDT e PSDB se retiraram do plenário da Câmara de Vereadores e, por falta de quórum, a sessão foi encerrada — restaram 14 vereadores e o mínimo exigido é 19. O projeto deve ir à votação na segunda-feira.
A sessão desta quinta-feira foi tumultuada. Carroceiros e entidades em defesa dos animais lotaram as galerias da Câmara, e se manifestavam durante os discursos dos parlamentares. Carroceiros vaiavam os vereadores a favor do projeto, gritando "máfia do lixo". A Câmara de Vereadores reforçou a segurança para a sessão, com 38 guardas e detectores de metal.
O vereador do PP Beto Moesch queria que a votação ocorresse nesta quinta:
— A bancada do PT retirou o quórum, conseguiu liderar este movimento, mas o que eles realmente queriam, que era procrastinar (adiar) o projeto, não conseguiram. Nós conseguimos manter a pauta. Portanto, só existe uma coisa agora pautada na Câmara de Vereadores de Porto Alegre, que é regrar, disciplinar para sempre o uso de carroças na cidade de Porto Alegre.
Já Carlos Comassetto, do PT, diz que os cinco partidos utilizaram um artifício regimental:
— Nós propusemos que a sessão fosse adiada para que as 13 emendas que fossem resentadas pudessem ser equalizadas, inclusive dar a chance para que o Executivo mandasse o projeto para cá. Como fomos derrotados por um voto, utilizamos um artifício regimental, de não dar quórum, para dar chance até segunda-feira para ter mais diálogo sobre o projeto, que tem que ser qualificado. Não basta forçar uma solução que não vai resolver o problema na totalidade.
Fonte:Nilson Mariano
Clic RBS
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